UM ESPETÁCULO DE FARRAPOS E AREIA!
MAS UM GRANDE ESPETÁCULO!
Primeiramente se deve saber que este espetáculo já faz parte da alma do vicentino e que independente do estilo do diretor ou condução que se queira dar a história a ser encenada não se pode nunca minimizar o quanto é positivo este acontecimento para a cidade!
Na Encenação 2008, o que se deve destacar, sem sobra de dúvida, é que o grandioso espetáculo foi salvo pelos atores da região e pelos voluntários os quais merecem todo o crédito e apreço dos vicentinos e o reconhecimento real e moral por parte da Secretaria de Cultura e Turismo e da Prefeitura.
Os “Globais”, mesmo os mais experientes pareciam, de modo geral, estarem apenas cumprindo contrato, um “bico”, entre uma novela e outra, pois a expressão corporal necessária para este tipo de apresentação é muito mais gesticulativa, pois à distância entre os atores e o público é muito grande e faltou paixão, uma vez que todos se dublavam e tudo era pré-gravado em estúdio.
Os trajes na grande maioria de farrapos e o cenário inexistente mostraram o baixo custo da peça, já orçada e empenhada bem antes de cair no colo do prefeito o apoio do Governo Federal, atravéz do Ministério do Turismo no valor de R $1.500.000,00 ( Um milhão e meio de reais) os quais ainda não estão claros seu destino.
Um parabéns ao Diretor Tanah Correia, pois de todos os anos, este foi o que a historia mais fidelizou a verdadeira e por um todo, foi valorizada a dramaturgia em contra partida aos efeitos especiais, talvez o que motivou o enxugamento dos gastos, mas como já disse faltou paixão dos globais demonstrada fortemente pelos nossos nativos.
João Gabriel
